Dentro de mim há um mundo
Raso,
De avenidas,
De cima, em vertigem, as avisto
Não ouso um passeio:
São caminhos perdidos os que me habitam
Dentro de mim há um mundo
Fundo,
De sótãos e porões,
De baixo, de soslaio, os espreito
Não ouso um mergulho:
São caminhos sem volta
São muralhas sem portas
Diz a placa:
Digressão.
3 comentários:
Pois então Marina. Sabe, muitas vezes também me sinto meio assim... como se duas em uma. Uma profunda outra rasa. Às vezes isso me aborrece, outras, me salva. Acho que o importante é ir com calma, quer no passeio, quer no mergulho. Bons versos, bons versos.
Saudade de entrar aqui e comentar você, bela Marina. Particularmente eu ouso um mergulho (falando de mim mesma), é uma pena que o faço só.
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