É por esta tela que me guio
Com a pretensão de transpor o mundo sem, sequer, visitá-lo
É por ela que todos julgam me ver
Sem que eu os veja, nem mesmo, de resvalo
Sem que eu saiba, sequer, a cor dos olhos que me lêem
E que podem ser rasos ou profundos
É nesta tela que sigo, insone
Travando meus monólogos desertos
E diálogos impunes
Entre os personagens que crio e os que calo
Entre as histórias que invento e as que relato
Tendo, sempre, o escuro por pano de fundo
E o silêncio por resposta
Mas o que importa ao fim?
Que os outros suponham que me vêem
Quando, de fato, o que enxergam
É tão somente o que projetam de si mesmos
Em mim.
(06/05/2008)
Com a pretensão de transpor o mundo sem, sequer, visitá-lo
É por ela que todos julgam me ver
Sem que eu os veja, nem mesmo, de resvalo
Sem que eu saiba, sequer, a cor dos olhos que me lêem
E que podem ser rasos ou profundos
É nesta tela que sigo, insone
Travando meus monólogos desertos
E diálogos impunes
Entre os personagens que crio e os que calo
Entre as histórias que invento e as que relato
Tendo, sempre, o escuro por pano de fundo
E o silêncio por resposta
Mas o que importa ao fim?
Que os outros suponham que me vêem
Quando, de fato, o que enxergam
É tão somente o que projetam de si mesmos
Em mim.
(06/05/2008)
2 comentários:
Tá ótima!
Beijão.
Lindas! Vc e a poesia.
=)
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