Oscilo
Entre a lucidez desgovernada e a escuridão comedida
Ergo-me diante das duas,
Ambas constroem e destroem certezas
Fomentam guerras e as apaziguam
Mas encaro-as do topo
Sigo
Dicotômica, antagônica, absorta
Dentro e fora do que sou
Dentro e fora do que fui
Dentro e fora de céus azuis e pântanos afoitos
Que me tragam e me expelem
Ora tomada de nuvens,
Ora tomada de lodo,
Mas sempre revestida de pele,
A mesma que me queima e me esfria e me protege
E assim, entre lentidão e taquicardia
Abro os olhos com esforço
E bem sei que ainda hei de sorrir
Tomando para mim o que é meu
E seja lá o que meu for
O quero todo.
6 comentários:
E seja lá o quer for, terá. Acredito demais.
Que todos os teus sonhos estejam a seu alcance, Marina.
Beijos com todo meu carinho.
Admiro essa busca incessante (do que, ainda não descobri-rs) que encontro em seus textos muito bem escritos (parabéns.) De certa forma, me faz procurar algo também.
Espero que continue embevecida com essa busca e, claro, como não poderia deixar de ser, você, sempre "absorta".
Um fênix, isso sim! Seja!
Parabens pela poesia Porteclis.
Bjo
Marina,
Sua poesia é muito boa, muito boa mesmo.Esta preenchendo o vazio desta minha noite.
Moisés
Oi gostei da sua poesia, as controversias nela são boas, apesar de não poder dizer muito ainda, pois sou uma leitora iniciante de suas escritas...o que já li estou gstando muito e como disse no final é o que desejo pra ti... :)
beijos!!
As vezes observo a profundidade das palavras que ordenam seu pensamento, as vezes elas parecem vir do barro outras vezes da lama.
Barro que edifica e molda.
Lama que fede e revolta.
Nada tão profudo quanto o seu:
Ora tomada de nuvens,
Ora tomada de lodo,
Mas sempre revestida de pele,
A mesma que me queima e me esfria e me protege.
Bom , muito bom MARINA.
Bj
G.
dog_atinha@hotmail.com
mulher_fem@hotmail.com
Postar um comentário