terça-feira, 18 de novembro de 2008

SEDE E ESSÊNCIA (Poesia)

Em meu percalço, arde minha essência
Me pedindo morte,
Me pedindo água,
Logo me pede vida

Deito minhas guaridas
Deixo-me ser inteira
Embebedo-me de mim mesma
Mas logo minha essência volta a arder:
Aquela que sou pede espaço
E, par e passo, o cede
Para aquela que desejo ser.

2 comentários:

Mina Blixen disse...

Querida Port,

Aqui você foi fundo, hein!

Beijos.

Marucia Todorov disse...

Especial, Marina.