Eu não quero estar no ângulo destas pessoas que nos olham de lado
Eu não quero caber numa foto três por quatro
Não quero o celular da moda
Não quero ter o verso vazio de história
Não quero esta vida blindada
Que já nasce morta
Eu não quero trocar os pronomes numa conversa de mesa
Eu não quero mentir sobre o que me faz inteira
Não quero terminar meu dia vendo a novela das oito
Não quero inventar um noivo
Para compor o teatro que ensaiam à minha volta
Cada um por si e Deus por fora de todos
Eu quero erguer a vista e olhar os hipócritas de frente
Eu quero sangrar todas as molduras pungentes
E quem quiser que diga que ando fora da moda
E quem quiser que critique meu verso e minhas histórias
Minha resposta é andar de peito aberto
E se ele for alvo, que seja certo
E que sucumba ao tiro batendo
Pois antes morrer inteiro que deserto.
Eu não quero caber numa foto três por quatro
Não quero o celular da moda
Não quero ter o verso vazio de história
Não quero esta vida blindada
Que já nasce morta
Eu não quero trocar os pronomes numa conversa de mesa
Eu não quero mentir sobre o que me faz inteira
Não quero terminar meu dia vendo a novela das oito
Não quero inventar um noivo
Para compor o teatro que ensaiam à minha volta
Cada um por si e Deus por fora de todos
Eu quero erguer a vista e olhar os hipócritas de frente
Eu quero sangrar todas as molduras pungentes
E quem quiser que diga que ando fora da moda
E quem quiser que critique meu verso e minhas histórias
Minha resposta é andar de peito aberto
E se ele for alvo, que seja certo
E que sucumba ao tiro batendo
Pois antes morrer inteiro que deserto.
3 comentários:
Eu amei isso isso: Antes morrer inteiro que deserto é muito clariceano.Amei menina. Mesmo! Um abraço: Bianca( Ribeirão preto)
Huuum... ás vezes eu paro pra me perguntar "como foi que chegamos a esse ponto". uma vida de plástico, pessoas de plástico, coisas de plástico. irônico.
Oi moça bonita do cabelo que voa, é clariceno o encontro e o desencontro que nos ronda, e é bonito e impenetrável um tanto. Uma hora dessas a gente se encontra de fato na livraria cultura do Recife...risos! Menina, por falar nisso a Nádia Batella esteve aí no dia 19. Vc foi? Um abraço e que bom que no lusco- fusco do mal- entendido, algum vislumbre de uma nova comunicação aconteça. Fico feliz! Se cuida. Bia
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