sábado, 2 de agosto de 2008

CHAVE (Poesia)

A mesma chave que prende também liberta
Basta saber para que lado girá-la
E num só giro se pode destruir ou construir almas
Dissipar ou conjugar chamas
Vestir ou despir armaduras tão frágeis quanto pesadas

Mas a mesma chave que liberta também mata
Basta girá-la na hora errada
Ainda assim vale o risco:
Pois nossa prisão já é morte diária.

5 comentários:

Flor de Bela Alma disse...

Achei bonito valer a pena o risco, menina! Abraço: Bia

Anônimo disse...

... e qdo saberemos o lado e a maneira certa de girar a chave?
Temos q ouvir o coração....
Mas nosso medíocre e covarde racional nos impulsiona a acordar deste sonho e viver o pesadelo.
Beijo

Unknown disse...

Vim ver teu blog, depois q vi o link no teu orkut...
Adorei essa poesia, é verdade, td depende de como girar a chave e o momento..
Volatrei mais vezes! Um abraço Marilia Finotti

Marucia Todorov disse...

O que faremos com os antídotos de todas as verdades fatais???

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Muito belo, e verddadeiro, este poema. Parabéns. Abraço alado.